DIÁRIOS DE BORDO

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Aluna: Angélica Souza
Roteiro: Centro 2
Turma: 3M2

Palácio do Rio Branco:
Tive o privilégio de conhecer a Primeira sede do governo da Bahia, situada na saída do Elevador Lacerda, que, por estar em manutenção, permite visitar apenas o térreo. Acervo pequeno, mas interessante, com arquiteturas, memórias políticas e simbologias fantásticas. Além disso, tivemos acesso a uma varanda com uma vista linda para o pôr do sol e a Baia de Todos os Santos. É de tirar o fôlego, sem custos para entrar e é ótimo para tirar belas fotos.
Igreja de São Pedro dos Clérigos de Salvador:
A irmandade de São Pedro dos Clérigos surgiu no século XV, na Península Ibérica. Não conseguimos ter o conhecimento mais aprofundado por falta de pessoas para nos dar informações sobre o local, mas, pela pesquisa que eu fiz, a finalidade principal dessa irmandade é cuidar de padres idosos, doentes ou já aposentados… Possui dois altares lindos que pertencem ao estilo rococó e neoclássico.
Museu Udo Knoff de Azulejaria e Cerâmica:
O Museu Udo rico em história e arte, se divide em dois andares, sendo que no térreo, o que nos chama atenção é a imensidão de azulejos expostos de várias épocas e de diversos países de onde foram feitos, a coisa mais linda e delicada de se ver. Udo foi um excelente artista que se apaixonou pela arte dos azulejos e resolveu ir mais a fundo. Aqui mesmo em Salvador possuía um ateliê de cerâmica e tornou-se professor ceramista na escola Belas Artes. Após isso, passou à organizar e guardar todos os materiais usados no azulejo. Um acervo enriquecedor que nos trás conhecimentos incríveis.
Museu Afro Brasileiro – MAFRO:
Esse museu possui uma grande importância social e faz um resgate incrível da cultura africana que influencia muito o nosso pais, retrata o movimento negro e a violência que a juventude negra sofre. O museu nos mostra como as culturas do continente africano são ricas, complexas e contribuíram para o nosso processo de formação. Em outro espaço é impossível não cair de amores pelos painéis do artista Carybé, que retrata os orixás das regiões afro brasileiras. O museu nos passa a representação de uma sociedade mais justa e humana.

unnamed (2)Aluna: Beatriz Costa
Roteiro: Centro 2
Turma: 3M2

Meu grupo ficou responsável pelo roteiro Centro 2. Ele abrange 4 locais que se localizam no Pelourinho. Tivemos algumas dificuldades para achar os locais, já que não conhecíamos a área.
Eu me senti uma turista. Nunca havia visitado o Pelourinho antes e fiquei impressionada com a beleza dos locais, a história, a infraestrutura e etc. O primeiro local que eu visitei foi o Palácio do Rio Branco, que eu fiquei apaixonada pela infraestrutura, porém infelizmente eu não pude visitar todo o local, por que estava em reforma, mas vale a pena ir. Em segundo, visitei o Mafro, onde abrange só a cultura africana e tem várias esculturas interessantes sobre a cultura, religião e entre outros. Em terceiro, visitei a Igreja de São Pedro dos Clérigos, onde ela é em estilo rococó e o altar-mor no estilo neoclássico e no centro do altar tem a Nossa Senhora das Portas do Céu, e nas laterais tem os Santos. A infraestrutura da Igreja é incrível, vale muito a pena visitar. E por último, e não menos importante O Museu Udo Knoff, que tem azulejos incríveis de vários séculos e de vários lugares colecionados pelo Udo Knoff, que por achar os azulejos lindos e achar um desperdício jogar-os fora, ele pegava e colecionava e até depois de um tempo ele começou a estudar a arte de pintar azulejos e fazer ele mesmo. Vale muito a pena ir visitar o Museu. Agradeço os professores por este trabalho incrível, onde podemos aprender um pouco mais do lugar onde vivemos.

unnamed (1)Aluno: Felipe Dias
Roteiro: Centro 2
Turma: 3M2

O meu grupo ficou responsável pelo roteiro do Centro 2, onde tivemos o privilégio de visitar lugares que fazem parte da história da nossa cidade e não são muito comentados, então, com esse projeto pude ter a experiência de conhecer esses locais, que ficarão marcados. Além do mais, por foto pude conhecer a história de outros lugares, os quais outros grupos ficaram responsáveis de fazer a visita. O que eu pude perceber foi que são muitos pontos turísticos que existem, e que, como eu, talvez muitas pessoas também não conheçam, e me despertou o interesse de conhecer. Eu me senti um verdadeiro turista e percebi que não conheço nem a metade da minha cidade. Pude conhecer a história de negros que viveram aqui e tudo que eles passaram, instrumentos usados por eles, etc. Também pude conhecer um pouco da história da Igreja católica, onde vi esculturas e pinturas do passado muito importantes, as construções antigas e arquiteturas da época. Conheci também o museu de azulejos e cerâmicas com vários tipos de peças, e o mais legal era que em cada lugar que visitávamos, ficávamos mais empolgados e envolvidos com a história do local. Esse trabalho realmente me fez ter um novo olhar sobre Salvador. Aproveitando a oportunidade para agradecer a todos os professores que tiveram essa idéia brilhante de estar incentivando os alunos com uma forma de trabalho.

unnamed (4)Aluno: Murilo Camacam
Roteiro: Centro 2
Turma: 3M2

Agora são 12:42 e estou localizado no Pelourinho, Praça Thomé de Souza. Primeira visita da minha equipe, Palácio Rio Branco, rico em pinturas e desenhos de anjos e com portas magníficas com desenhos de leões na frente, tem uma estátua bem no meio do palácio, o local é enorme mas não tinha guia, então, ficamos apenas com a beleza visual mesmo. A segunda visita foi ao MAFRO, que fica dentro da UFBA. Lá encontramos artefatos sobre os negros e até acontecimentos recentes. A terceira visita foi à Igreja São Pedro dos Clérigos, também não tinha alguém para nos instruir, mas, pude perceber que a Igreja é rica em imagens de Santos e um aspecto banhado a ouro. A última visita e não menos importante foi ao Museu Udo Knoff, onde pude perceber que o rapaz é brabo e catador de azulejos magníficos, fui super bem informado pela pessoa que guiou e pude ver que pequenas coisas podem ter um valor enorme aos olhos de quem vive a arte.

unnamed (3)Aluna: Vitória Paim
Roteiro: Centro 2
Turma: 3M2

O projeto foi necessário não apenas em questões de nota e por ser um trabalho avaliativo. Mas também, por permitir que os alunos estudem em um ambiente diferente, que não seja a sala de aula. O projeto nos fez pensar e estudar, além de nos mostrar locais que muitos não tinham um conhecimento tão aprofundado. Minha experiência foi incrível. Nossa equipe se divertiu do início ao fim, pudemos conversar e debater sobre ideias e todos se empenharam e participaram de uma forma ativa. No Palácio Rio Branco, pude finalmente conhecer a famosa paisagem. É realmente de tirar o fôlego… local muito bonito e bem preservado. Infelizmente em questões de conhecimento não pudemos desfrutar, pois, não havia um guia para nos contar a história do local. Porém, através de pesquisas, pudemos saber um pouco mais. Logo em seguida, fomos ao MAFRO. Fiquei um pouco supresa com as histórias contadas pela moça que nos guiou no local. Muitas pessoas se sentem incomodadas em estar ali e evitam ao máximo saber demais, por puro racismo/preconceito. Porém, muito lindo, bem organizado, e encantador. A Igreja também, nem se fala! Cada detalhe, cada cor, cada espaço… tudo muito belo e encantador! Também não obtivemos muita informação lá, tivemos que recorrer a pesquisas individuais, porém, só de ter conhecido pessoalmente já valeu a pena. E o museu é um encanto atrás do outro. Tanto a história de Udo Knoff, quanto o local em si. Foi o que eu, particularmente, mais gostei de todos. Pois se encontra nas ruazinhas do Pelourinho, e fica bem escondidinho. Quem passa por fora nem imagina o tanto de riqueza visual e intelectual que possui ali. Fico feliz por ter participado do projeto. Apesar de trabalhoso, foi muito produtivo e rico em conhecimento, beleza e diversão. Espero ter oportunidades parecidas no futuro. Conhecer a minha cidade um pouco mais fez toda diferença!

67898b79-827f-4a0f-8639-4cd799a81521Nome: Yohan Cairo
Roteiro: Centro 2
Turma: 3M2

Estamos no pelourinho, Praça Thomé de Souza, já que nosso grupo ficou responsável pelo visitação do Centro 2. Nossa primeira visita foi ao Palácio Rio Branco em que tivemos a oportunidade de ver uma verdadeira obra de arte onde cada peça e cada detalhe mostravam uma beleza “diferente”, com alguns aspectos antigos da nobreza, já que a gente não poderia ver todos os detalhes pela falta do guia, tivemos que nos contentar com o térreo e com a bela vista da Baía de Todos os Santos, que pode ser vista na “varanda” do Palácio. A segunda visita foi ao Museu Afro-Brasileiro ou somente MAFRO, onde fica localizado dentro da UFBA. Lá pudemos ver com a ajuda de uma guia que facilitou o nosso entendimento sobre diversos aspectos artísticos, históricos e até sócias das culturas africanas e sua influência na cultura brasileira e também não perdendo os detalhes de acontecimentos recentes, nos informando sobre a nossa sociedade “opressora”. A Igreja São Pedro dos Clérigos foi a nossa terceira visita, também, assim como no Palácio, não encontramos nenhum guia. Logo ao entrar, pudemos notar nos altares que contém um estilo neoclássico, no centro do altar eu pude identificar a imagem da Nossa Senhora da Conceição. E, por último, foi a nossa visita ao Museu Udo Knoff, onde nós fomos informados que o Museu era uma coleção do ceramista alemão Horst Knoff, lá abrigava uma coleção de azulejos de várias origens, assim como telhas, jarros e matérias para se produzir azulejos. O guia com certeza nos ajudou a entender mais sobre cada obra e oque levou a Horst a criá-las.

Acervo Fotográfico das Visitações

Igreja e Convento Ordem 3ª São Francisco

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Igreja Ordem 3ª São Domingos de Gusmão

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Centro Cultural Solar Ferrão

e

Museu Abelardo Rodrigues

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Museu de Arqueologia e Etnologia da UFBA

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Museu de Arqueologia e Etnologia

WhatsApp Image 2018-08-10 at 16.14.46 (2)O Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) foi criado em 27 de setembro de 1983 pelo professor Valentin Calderón, um dos primeiros coletores sistemáticos de material arqueológico. O Museu foi aberto logo após a morte do professor. Inicialmente, o MAE foi pensado para atender as variantes da vida acadêmica e da pesquisa científica, tanto na área arqueológica quanto na etnológica, sobretudo no que diz respeito à cultura indígena. “A vocação do Museu está relacionada com essa perspectiva de investigação e disposição das culturas indígenas brasileiras”, afirma o atual diretor do MAE, Cláudio Pereira.

Ele conta que parte da coleção de etnologia foi coletada pelo professor Pedro Agostinho e outra parte considerável por Valentin Calderón – ambos possuem exposições de longa duração no Museu. O MAE foi criado para auxiliar a pesquisa acadêmica. Porém, com o passar do tempo, perdeu sua perspectiva de pesquisa. Atualmente o Museu basicamente promove extensão.

http://www.agendartecultura.com.br/museu-de-arqueologia-e-etnologia/

Museu Abelardo Rodrigues

Museu Abelardo Rodrigues é um museu brasileiro que ocupa o Solar Ferrão, no Pelourinho, Salvador. O órgão é vinculado ao Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) e seu acervo está focado na arte sacra produzida no Brasil.

Foi inaugurado a 5 de novembro de 1981, sendo o ato de criação o Decreto nº 27.724.

História

A história do museu tem início ainda em 2 de setembro de 1973, quando o Governo da Bahia enviou uma carta à viúva de Abelardo Rodrigues, manifestando interesse na aquisição das obras colecionadas pelo advogado e que Pernambuco recusara-se a adquirir. Ainda neste mês, a proposta foi registrada em Cartório de Títulos e Documentos, em Salvador, após uma carta do procurador em que a venda era proposta. Em 22 de setembro, a compra foi concretizada, sendo registrada em Cartório no Recife. Neste mesmo dia, o Governo de Pernambuco expediu o Decreto 2.929, desapropriando a coleção. Em 23 de agosto de 1974, o governo pernambucano arrestou a coleção por ordem do Procurador do Estado, Hélvio Mafra, removendo-a de forma descurada—as peças foram embrulhadas peças em cobertores e transportando-as num caminhão de mudanças—da casa do colecionador para uma saleta no Museu do Estado, onde ficaram sob custódia. A saleta era de tal modo inadequada que o decorador Wilton de Souza, encarregado pela Procuradoria do Estado de curar a coleção renunciou (O Estado de S. Paulo, 24 de agosto de 1974, pag. 7). O caso foi para a justiça, tendo o Supremo Tribunal Federal finalmente decidido, em 27 de agosto de 1975, que a posse do acervo pertencia de fato à Bahia. Este processo, envolvendo dois entes da Federação, recebeu à época o epíteto de “Guerra Santa“, dado o conteúdo em disputa.

A 6 de setembro deste mesmo ano, as obras chegam enfim à Bahia, sendo instaladas provisoriamente no Museu de Arte Sacra da Bahia, tendo sua primeira exposição pública ocorrida no ano seguinte, 1976. Em 13 de março de 1980, é finalmente prolatado o decreto de criação do museu, cuja inauguração ocorreu no ano seguinte.

Acervo

Crucifixos em exposição no Museu.

O acervo foi formado por Abelardo Rodrigues, advogado pernambucano e colecionador, uma das maiores coleções de arte sacra do Brasil. Houve uma disputa judicial entre Pernambuco e Bahia pela posse, sendo o vencedor o estado da Bahia.

A coleção foi transferida para Salvador, ficando por seis anos sob a guarda do Museu de Arte Sacra da Universidade Federal da Bahia. Compunha-se de 808 peças de arte sacra brasileira, nas seguintes modalidades: imagens, crucifixos, oratórios, maquinetas, pinturas, etc. O acervo era chamado por seu proprietário, Abelardo Rodrigues, de “Corte Celestial”, recebendo este epíteto o próprio Museu, em seguida.

As imagens compõem-se de peças em barro, madeira, marfim, pedra sabão e cerâmica ou materiais conjugados. Em vários estilos de época, prevalece o barroco, com a principal característica de assinalar o trabalho do artesão brasileiro.

Instalações

O prédio onde está situado o museu constitui, por si, em importante monumento arquitetônico e histórico. O solar é tombado pelo IPHAN, como patrimônio arquitetônico nacional.

Para o historiador e professor da UFBA, Dr. Luiz Alberto Ribeiro Freire, “O salão principal do Solar Ferrão com suas colunas torsas é palco mais que perfeito para o teatro barroco das imagens eleitas pelo colecionador Abelardo Rodrigues“.

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Abelardo_Rodrigues

Centro cultural Solar Ferrão

Solar Ferrão é um edifício situado no Pelourinho, Centro Histórico de Salvador, capital do Estado brasileiro da Bahia, e que integra o patrimônio nacional tombado pelo IPHAN. No prédio está instalado o Museu Abelardo Rodrigues, de arte sacra.

Situa-se na esquina entre a rua Gregório de Matos e a Ladeira do Ferrão.

Histórico

Sua construção foi iniciada em fins do século XVII pelo rico comerciante português Antônio Maciel Teixeira, quando a cidade vivia o auge de crescimento derivado do ciclo da cana-de-açúcar. Foi residência da família Maciel até o ano de 1756, quando passou a ser sede do seminário dos jesuítas de Salvador. Entre 1793 e 1814 foi residência de Pedro Gomes Ferrão Castelo Branco – que lhe emprestou o nome atual. Passou por diversos usos e donos até sua aquisição pelo Governo Estadual, em 1977.

O Solar é um casarão nobre construído entre os séculos XVII e XVIII, localizado numa zona de grande declive, tendo por isso três pavimentos na frente e seis no fundo, além de um porão. Na fachada principal abrem-se duas portadas, datadas de 1690 e 1701, decoradas com volutas e relevos. O piso mais alto tem janelas com sacadas e gradis de ferro. No pavimento nobre há cômodos com tetos forrados com painéis de madeira.

Chamado de “A Casa Nobre do Pelourinho” o prédio foi tombado em 1938 pelo Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Segundo a Diretora do Museu Abelardo Rodrigues, a museóloga Graça Lobo, “pela originalidade de seu partido arquitetural e artístico qualificou sua inscrição no Livro de Belas Artes do IPHAN“.

Reformas

Depois de sua aquisição o prédio passou por diversas reformas, que revelaram-lhe peculiaridades arquitetônicas como colunas de arenito torneadas, pinturas nos tetos de salões, vestígios de instalações sanitárias datadas do século XVIII, cloacas, etc.

Em 2008, com a comemoração dos quarenta anos do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia – IPAC – órgão ao qual vincula-se o Museu Abelardo Rodrigues, uma nova reforma foi realizada.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Solar_Ferr%C3%A3o

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco é uma igreja católica da cidade brasileira de Salvador, Bahia.

É um expressivo exemplar da tradição barroca no país, foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e foi uma das indicadas para a eleição das 7 Maravilhas do Brasil. Sua notoriedade advém principalmente da sua fachada ricamente decorada em altos-relevos, um caso único no Brasil. Seu interior foi reformado no século XIX, substuindo-se a decoração original barroca por altares neoclássicos, considerados a obra magna do mestre José de Cerqueira Torres. A igreja faz parte de um dos principais conjuntos monumentais de Salvador, que inclui a Igreja e o Convento de São Francisco, que lhe ficam anexos.

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História

A fundação da igreja se deve à Ordem Terceira de São Francisco, que iniciou suas atividades na Bahia em 1635. Em 1644 a Ordem ergueu sua primeira igreja, que foi substituída pela presente construção. A autoria do projeto é atribuída ao mestre Gabriel Ribeiro, também o construtor do edifício. A pedra fundamental foi lançada em 1º de janeiro de 1702­ e as obras correram com grande rapidez, sendo concluída a estrutura em 2­2­ de junho de 1703. Porém, a fachada só foi finalizada em 1705.

No início do século XIX decidiu-se renovar o interior. Os altares primitivos foram substituídos entre 1827 e 1828 com a talha de José de Cerqueira Torres, e a douração foi contratada em 1830 com Franco Velasco. Em 1833 a Ordem encomendou a Cerqueira Torres a confecção de castiçais, cruzes, ramalhetes e jarras para os altares, num total de 77 peças. Em 1834 José Rodrigues Nunes foi incumbido da pintura e douramento de 54 castiçais, 4 tocheiros, 7 cruzes e 16 jarras, da realização de 4 quadros grandes para as paredes, seis pequenos para os nichos dos altares, e da pintura em imitação de tela de ouro do fundo da capela-mor. Ao mesmo tempo, Cerqueira Torres foi novamente contratado para a realização de painéis e frontões entalhados para os altares. A igreja foi reconsagrada e reaberta em 4 de julho de 1835.

Na mesma época das reformas, a fachada foi toda recoberta de argamassa, considerada fora de moda, sendo esquecida sua decoração original por mais de um século. Em 1932, por acidente, foi redescoberta, quando um eletricista estava fazendo a instalação de luzes. Durante o trabalho, deu marteladas na fachada, fazendo cair parte do reboco. Em 1939 o IPHAN encaminhou o seu tombamento.

Estrutura

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A igreja é precedida de um pequeno adro com cerca de ferro e pilares em alvenaria, ladeando um grande portal de pedra decorado com relevos e um frontão impositivo. A fachada, ricamente ornamentada com relevos, é um caso único no Brasil, remetendo, segundo o IPHAN, às decorações platerescas que tiveram uma voga na Espanha e suas colônias americanas. Ela tem apenas um similar, muito menos rico, na Igreja de Nossa Senhora da Guia, na Paraíba. Porém, a definição do estilo da fachada tem dado margem a controvérsias. O estilo plateresco é uma das ramificações do Maneirismo espanhol, mas alguns autores pensam que se trate de um exemplar tipicamente barroco, e outros a consideram alinhada à corrente churrigueresca.

Sua planta é um exemplo da transição entre a tradição franciscana do século XVII e o das matrizes setecentistas inspiradas na tradição jesuítica. No caso desta igreja, a forte declividade nos fundos do terreno exigiu uma solução nova, instalando a Sala da Mesa (consistório) sobre a sacristia, e esta sobre um ossário. A sacristia liga-se à nave por galerias guarnecidas com três arcadas de cantaria. Possivelmente elas eram abertas para o exterior na época de sua inauguração. Atualmente as arcadas no lado direito da capela‐mor se comunicam com o externo através do claustro, e as do outro lado se abrem para um bloco levantado a partir de 1770, usado como dependências de apoio, construído em virtude da crescente importância e prestígio da Ordem no século XVIII.

A fachada

Pelo seu ineditismo no cenário arquitetônico brasileiro e pela sua e riqueza plástica e iconográfica, a fachada já foi objeto de atenção de vários historiadores. O nível térreo é vazado por três portas em arco redondo, sendo a central mais larga e alta. São fechadas por portas com almofadões em relevo. Sobre as duas laterais se abrem óculos elípticos. As pilastras assumem uma forma de quartelões (pilastras misuladas), com capitéis que ostentam mascarões e são coroados por volutas jônicas. Na aduela do portal do centro há um pequeno medalhão onde consta a data da construção e a inscrição SPPM, que significa “Ao seráfico Pai esta igreja foi construída merecidamente”. Acima deste elemento, os torsos de duas sereias ladeiam uma coroa de espinhos com o monograma IHS, significando “Jesus Salvador dos Homens”.

Este plano é separado do imediatamente superior por uma larga cornija decorada com relevos. Este bloco é muito mais ricamente ornamentado. Os quartelões se sustentam por volumosas mísulas, e seguem para cima com ornamentações em alto-relevo, mostrando na base carrancas (quartelões externos) e querubins (quartelões internos), sustentando atlantes, e terminam com novas mísulas fazendo as vezes de capitéis. As superfícies entre os quartelões são densamente ornamentadas com um intrincado padrão de motivos curvilíneos fitomórficos rodeando grandes coroas reais. Nas laterais se abrem duas portas de feitio retangular, diante das quais há sacadas de ferro trabalhado. Ao centro, num nicho está instalada uma estátua de São Francisco. Acima dele duas sereias sustentam uma coroa real, sobre a qual há uma grande carranca de feições felinas, e acima dela se posta uma águia, de cujo bico pende uma fita com a inscrição Per penitentiam coelo apropinquamus (pela penitência nos aproximamos do céu). Seguindo Percival Tirapeli, os dois atlantes que ladeiam o nicho têm características de divindades pagãs, e poderiam ser divindades fluviais, uma alegoria dos rios pelos quais as riquezas da província eram transportadas. Suas cabeças são adornadas com projeções que lembram asas, e poderiam simbolozar também Hermes, o deus dos comerciantes, uma vez que os comerciantes da capital baiana foram os principais financiadores da construção.

Uma outra cornija saliente separa o bloco recém descrito do frontão, também densamente lavrado, com um escudo do Reino de Portugal ao centro, ladeado de anjos em alto relevo e duas grandes volutas nas extremidades, sobre as quais se erguem pináculos. Ao centro, uma cruz arremata o conjunto. Disse Tirapeli que se trata de “obra singular da arte colonial nos trópicos, surgida da mescla de interesses e vontades de comerciantes mecenas e a criatividade e técnica de artistas locais, a fachada da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência merece sem dúvida a atenção tanto de estudiosos quanto de apreciadores da beleza”.

Interiores

O altar-mor. 

A Sala da Mesa.

A Casa dos Santos.

                                                                    
A decoração interna primitiva, em estilo Barroco, foi substituída em sua maior parte entre 1827 e 1828 por seis altares laterais e uma capela-mor em estilo Neoclássico com talha dourada, que constituem o principal trabalho do mestre entalhador José de Cerqueira Torres, ainda em excelente estado de conservação. A ele também cabem a talha das tribunas, do arco do cruzeiro, da caixa do órgão, dos púlpitos, da grade do coro e os caixotões do teto da nave.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_da_Ordem_Terceira_de_S%C3%A3o_Francisco_(Salvador)

Aspectos Geográficos

Carta Geográfica

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Os pontos que estiver em laranja foram os locais que passamos.

 

física

mapa

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tabela

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gráfico

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conclusão

Grandeza física

Grandezas físicas são aquelas grandezas que podem ser medidas, ou seja, que descrevem qualitativamente e quantitativamente as relações entre as propriedades observadas no estudo dos fenômenos físicos.Em Salvador, na Bahia, vive-se um paradoxo: De um lado, bairros com chuva forte, frio e as vezes até neblina e do outro sol escaldante, um calor alucinante e muitas vezes mormaço. Essa equação de dois elementos distintos demostra um desafio para as pessoas que convivem com esse comportamento de temperatura.radiação: a radiação climática, em linhas gerais, pode ser definida como todo o calor recebido pela atmosfera, a maior parte advinda do sol, mas que também recebe a influência dos seres vivos e dos elementos naturais e artificiais que refletem o calor já existente. A radiação solar manifesta-se em diferentes tons de intensidade ao longo do planeta, o que contribui para a formação das chamadas zonas térmicas ou climáticas da Terra.

Houve um aumento na temperatura com o decorrer dos anos devido a fatores climáticos ( desmatamento, poluição industrial, queimadas etc. ) e uma variação térmica de 27.0 a 28.0 constante.

 

 

APRESENTAÇÃO

O projeto “Um novo olhar sobre Salvador” compreende diversas áreas do conhecimento. Trás à tona questões e curiosidades as quais, dificilmente, nos atentamos em nosso dia a dia, e outras, que estão presentes em grande parte dele, porém, passam batidas muitas vezes em prol da correria, ou simplesmente pela falta de “interesse” da população como um todo. Nós, equipe responsável pelo Centro 2 da turma 3M2 do Colégio Estadual Thales de Azevedo, visitamos dois locais bastante conhecidos e frequentados constantemente. E outros dois que nem tanto, mas todos eles muito ricos em história, conhecimento, etc. Primeiro fomos ao Palácio Rio Branco, localizado na Praça Tomé de Souza, seguimos em destino ao MAFRO, presente no Largo Terreiro de Jesus, logo ao lado a Igreja São Pedro dos Clérigos, que se encontra na Praça 15 de Novembro e, por último, no Museu Udo Knoff de Azulejaria e Cerâmica, na Rua Frei Vicente. Em nossa página, você encontra os aspectos históricos, geográficos, culturais e o olhar individual de cada componente da equipe, relacionado ao projeto em geral. A equipe agradece desde já.

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