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Aspectos Históricos

Vamos começar contando um pouco da História do Pelourinho.

 

O Pelourinho é a parte mais conhecida do Centro Histórico de Salvador que além do Pelourinho engloba também a região da Sé, Pilar e o bairro de Santo Antônio Além do Carmo. O Pelourinho está intimamente ligado a fundação de Salvador e ao desenvolvimento do Brasil na época colonial, e é um dos lugares mais visitados pelos turistas que vão a Salvador, seja para uma visita histórica ou cultural o Pelourinho é o ponto de partida ideal para descobrir Salvador.

Igreja do Convento da Ordem Terceira do Carmo.

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A primeira ‘Ordem Terceira’ da história da Igreja foi instituída por São Francisco de Assis, que idealizou uma forma dos fiéis leigos seguirem uma vida espiritual parecida com a dos religiosos da ordem, mas sem a necessidade de viver nos mosteiros. Ao proceder assim, a sua obra ficou fracionada em ordem primeira (para monges), ordem segunda (para as freiras), e ordem terceira (para pessoas inseridas na vida social).

Em Salvador, a Ordem Terceira do Carmo chegou no ano de 1636, e seu primeiro prior (superior) foi o próprio governador do Brasil à época, Pedro da Silva, Conde de São Lourenço. Para abrigar as missas e demais cerimônias dos terciários, foi construída uma capela ao lado do célebre Convento do Carmo.

Talvez o mais célebre membro da Ordem Terceira do Carmo em Salvador tenha sido Luiz Barbalho Bezerra. Natural de Olinda, ele era militar quando os holandeses invadiram Pernambuco (1630), e acabou por se envolver completamente na guerra, como membro das tropas lideradas por Matias de Albuquerque. Quando as condições da resistência se tornaram insustentáveis (1635), ele se viu cercado com seus soldados no Forte de Nazaré, em Cabo de Santo Agostinho, e ali ainda resistiu por quatro meses, até não ter outra alternativa senão capitular. Levado prisioneiro para a Holanda, pouco tempo depois conseguiu fugir e ir para a Espanha, de onde retornou ao Brasil. Ao invés de buscar tranquilidade, entrou novamente em cheio nos conflitos contra os holandeses (esteve liderando tropas no Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco). Ao regressar a Salvador, ajudou a enfrentar o cerco realizado por Maurício de Nassau à então capital brasileira, em 1638. Chegou a governar a Bahia por um curto período de tempo, e, após desentendimentos políticos, foi nomeado governador do Rio de Janeiro, cargo que exerceu até a morte (1644). Foi em meio a essa vida épica que ele tomou o hábito de terciário carmelita.

Voltando à igreja carmelita: com o passar dos anos esta foi aumentada e embelezada, mas em 1788 foi quase toda destruída por um incêndio, do qual salvaram-se apenas algumas imagens.

Foi então iniciada a construção de uma nova igreja, alavancada por uma grande doação feita pelo prior de então, que era coronel e possuía uma razoável fortuna.

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Com as obras tendo se iniciado pouco após o incêndio, a nova igreja levou mais de cinquenta anos para ficar pronta.

Sua bela fachada é decorada com pedras de Lioz (trazidas de Portugal), e foi terminada em 1860. No interior, seus altares são feitos em estilo neoclássico.

Igreja da Ordem Terceira do Carmo (1788) – Salvador, Bahia

Igreja do Santíssimo Sacramento do Passo.

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A Igreja foi erguida no século XVIII, mais precisamente no ano de 1736, para ser matriz da freguesia do Santíssimo Sacramento da Rua do Passo, fundada em 1718 durante o governo de D. Sebastião Monteiro da Vide. Em 1737, por outorga de ordem real, foi subsidiada a construção da capela-mor.

Entre os anos de 1820 e 1890 o templo passou por diversas reformas e remodelações. Algumas das mais importantes foram as que ocorreram entre os anos de 1848 e 1851. Nessa época, mais precisamente em 1848, a capela-mor ganhou novo retábulo e as antigas tribunas foram substituídas por duas varandas, além disso, trabalhos de acabamento realizados por Joaquim Francisco de Matos Roseira e Cipriano Francisco de Souza foram feitos em duas portas laterais e no forro. Logo depois, em 1850, foram feitos os altares do arco de cruzeiro e dois altares laterais, então, um ano depois, foram construídos 2 púlpitos, 6 tribunas e mais 2 altares laterais, além da abertura de mais 4 portas no interior da igreja.

A Igreja foi erguida no século XVIII, mais precisamente no ano de 1736, para ser matriz da freguesia do Santíssimo Sacramento da Rua do Passo, fundada em 1718 durante o governo de D. Sebastião Monteiro da Vide. Em 1737, por outorga de ordem real, foi subsidiada a construção da capela-mor.

Entre os anos de 1820 e 1890 o templo passou por diversas reformas e remodelações. Algumas das mais importantes foram as que ocorreram entre os anos de 1848 e 1851. Nessa época, mais precisamente em 1848, a capela-mor ganhou novo retábulo e as antigas tribunas foram substituídas por duas varandas, além disso, trabalhos de acabamento realizados por Joaquim Francisco de Matos Roseira e Cipriano Francisco de Souza foram feitos em duas portas laterais e no forro. Logo depois, em 1850, foram feitos os altares do arco de cruzeiro e dois altares laterais, então, um ano depois,

foram construídos 2 púlpitos, 6 tribunas e mais 2 altares laterais, além da abertura de mais 4 portas no interior da igreja.

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Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_do_Sant%C3%ADssimo_Sacramento_da_Rua_do_Passo

 

Paróquia Santo Antônio Além do Carmo.

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A histórica Igreja de Santo Antônio Além do Carmo foi fundada no ano de 1594, quando Cristóvão de Aguiar Daltro fez uma capela em honra a Santo Antônio.

A expressão “Além do Carmo” é uma alusão à sua posição geográfica, uma vez que a igreja ficava situada além de uma das portas de entrada da cidade de Salvador – mais especificamente, as Portas do Convento do Carmo. É provável que essa primitiva capela tenha sido aumentada já no início do século XVII, pois consta que, durante a invasão holandesa de 1624, uma ‘igreja’ no local foi ocupada pelos invasores, sendo que o culto só foi restabelecido ali após a batalha ocorrida no ano seguinte, que libertou a cidade (a esse respeito, ver histórico do Convento do Carmo).

Na segunda tentativa holandesa de conquistar Salvador, em 1638, o Padre Antônio Vieira utilizou o púlpito dessa igreja para pregar o seu sermão “À beira das trincheiras que, por 40 dias, defenderam a cidade contra as tropas de Nassau“. Dez anos depois (1648), foi elevada à categoria de igreja matriz, com a criação da

paróquia e reconstrução e ampliação do templo. Em frente a ele, foi edificado um forte, tendo em vista sua posição estratégica para a época.

Em alguma das reformas realizadas, o frontão da igreja ganhou um traçado que lembra o estilo piramidal das igrejas da escola franciscana do Nordeste, mais especialmente presente no convento da vila de São Francisco do Paraguaçu. Mais de um século após a fundação da paróquia, mais precisamente em 1813, uma nova reforma acrescentou modificações na igreja. Foram acrescentadas galerias nas laterais, e o interior recebeu altares em estilo neoclássico, provavelmente entalhados por Cipriano Francisco de Souza. E na transição do século XIX para o século XX, foi acrescentada uma pintura de escaiola no interior da igreja, o que lhe deu um visual semelhante ao mármore.

Cronologia

Século XVI Construção de uma pequena capela no local (1594).

Século XVII Provável ampliação da capela original.

A igreja é ocupada pelas tropas holandesas (1624).

É transformada em fortificação contra os holandeses (1638).

Criação da paróquia (1648) e reconstrução da igreja.

Século XVIII Reformas dão à igreja o tamanho e aspecto atual.

Século XIX Entalhamento dos altares atuais (aprox. 1813).

Século XX Pintura em ‘escaiola’ das paredes.

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http://pelourinhodiaenoite.salvador.ba.gov.br/paroquia-de-santo-antonio-alem-do-carmo/

 

Forte de Santo Antônio Além do Carmo (Conhecido como Forte da Capoeira).

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O Forte de Santo Antônio Além do Carmo localiza-se no bairro de Santo Antônio, e defendia a entrada norte da antiga cidade de Salvador, no Estado da Bahia.

A primeira referência a uma fortificação na posição de Santo Antonio Além do Carmo remonta a um hornaveque que consta na cartografia de Gaspar Barleus (Civitas S. Salvatoris), publicada em 1647, mas que espelha a cidade em 1624/25, na época da primeira invasão e ocupação holandesa de Salvador. Esta estrutura poderia tratar-se de uma fortificação de origem holandesa ou ainda anterior àquela primeira invasão (OLIVEIRA, 2008: 146).

Este local estava efetivamente fortificado por uma trincheira e por um reduto de forma aproximadamente quadrada, defendido com dois hornaveques quando da vitoriosa resistência empreendida pelo Conde Bagnuolo à segunda invasão holandesa comandada por Maurício de Nassau em 1638 (MIRALES apud OLIVEIRA, 2008: 147).

No contexto da Questão Christie (1862-65), o “Relatório do estado das fortalezas da Bahia” encaminhado ao Presidente da Província. (03 de agosto de 1863), dá-o como inútil para a sua finalidade defensiva, estando sendo utilizado como prisão civil, citando: “Está assentada na borda oeste da montanha em que repousa a parte alta desta Cidade, ao lado sul do largo de Santo Antônio Além do Carmo, apresentando ao mar a face esquerda da entrada. É um retângulo abaluartado irregular, à barbeta e com um plano de fogo de 1.900 palmos. Tem algumas ruínas, o fosso da entrada entulhado e os mais arrendados a particular, que os aproveita com plantações diversas. Está transformada atualmente em prisão de condenados. Seus edifícios exigem reparações e geral caiadura” (ROHAN, 1896:51; 61).

No início de 1979, o Forte passou a ser ocupado pelo Bloco Carnavalesco “Os Lord´s”. Em 1981, passou por uma reforma para abrigar o Centro de Cultura Popular. A implantação do Centro contou com o apoio do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural do Estado da Bahia – IPAC, Fundação Cultural do Estado da Bahia – FUNCEB e da Prefeitura Municipal de Salvador.

No período de 1982 a 1988, o Bloco Afro Ilê Ayiê realizou seus ensaios no pátio interno da fortificação. Em 1990, as atividades do Centro de Cultura Popular foram praticamente desativadas. Permaneceram funcionando no local apenas duas escolas de Capoeira, o Centro Esportivo de Capoeira Angola, do Mestre João Pequeno de Pastinha e o Grupo de Capoeira Angola Pelourinho, do Mestre Moraes.

O Forte chegou a ser ocupado por populares e depredado. O monumento de destacada importância histórica ficou em estado de ruína. Em 1997, o Ministério da Cultura e o IPAC iniciaram novos estudos para a restauração e reativação do Forte. Os trabalhos foram concluídos em 2006.

Desde 5 de novembro de 2007, o Forte de Santo Antônio Além do Carmo está sob nova gestão, através do IPAC e do Governo do Estado da Bahia. Hoje no local são desenvolvidas diversas ações de caráter social, educativo e cultural, atividades regulares das academias de capoeira, eventos e manifestações artísticas.

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http://fortalezas.org/?ct=fortaleza&id_fortaleza=76

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